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A Nação Azul está de Luto – Retrospecto do Jogo – Cruzeiro 1 X Boca Juniors 2 – 07/05/2008.

Cruzeiro X Boca Juniors – Mineirão – 07/05/2008. Resenha do Jogo (Resumo).

Olha, faltou espírito de vencedor. Faltou maturidade, Faltou experiência. Da equipe e de seu técnico, Adílson Batista.

Faltou o líder em campo. E ainda não sei responder por que o Ramires jogou de lateral esquerdo apoiando o Wagner de ala esquerda. Não deu para entender que esquema foi essa, lançado pelo técnico Adílson Batista. Ramires têm maior aproveitamento e talento para volante ou armador.

E tenho que aceitar, o que é pior ainda, admitir que o time do Boca Juniors, que jogou com aplicação tática e futebol bem superior ao do Cruzeiro, transformando o sentimento de 70 mil pessoas, em meras ilusões. Para mim foi melhor assim, do que sofrer lá na frente. Foi melhor queimar com o Boca, do que morrer enganado.

O Cruzeiro não tem time para ser campeão da Libertadores, muito menos brasileiro. Precisamos urgentemente de meio de campo oficial e um beque mais seguro na defesa. Defesa essa, que é fraca no apoio e na marcação. Admirava Espinoza. Hoje tem aversão e medo quando pego na bola.

Ainda digo que faltou algo fundametal, que a diretoria do clube precisa rever : Preparo físico. Morreram em campo na altitude de 800 mts. Pode ???

Pensei ainda que ia “queimar a língua, pois era o dia do Apodi”, de quem não admiro seu futebol. Queimei nada.

Merecemos o lugar que estamos ? Nenhum ?

Pode ser.

Faltou vergonha, faltou respeito, faltou amor ao clube.

De luto está, a nação cruzeirense.

Não tive vergonha de ser cruzeirense mas tive vergonha de ver o time apático, fraco e combalido que se encontrou em campo, na pele de um Wagner (seleção), de um Ramires (seleção), de um Moreno (matador).

Sentia que era o jogo do Guilherme (que sempre defendo), mas que não se encontrou em Campo.

Cadê o Charles ? Quem foi um tal de Fabrício ? Cadê o estrategista Adilson ?

Não os vi no Mineirão. Vergonha azul estrelada.

Boca Juniors 2, Cruzeiro 1 (placa justo).

FICHA TÉCNICA FINAL

Local: Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 07 de maio de 2008, quarta-feira
Horário: 19h10 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Chandía (Chile)
Assistente: Cristian Julio e Julio Díaz (ambos do Chile)
Público e Renda : 61.471 pagantes e R$ 987.415,00
Cartões amarelos: Ramires, Andrei, Marcinho, Thiago Martinelli (Cruzeiro); Maidana, Vargas, Caranta (Boca Juniors).
Cartão Vermelho : Ramires (Cruzeiro)

Gols :

CRUZEIRO: Wagner, aos 11 minutos do segundo tempo. BOCA JUNIORS: Palácio, aos 36 minutos; e Palermo aos 44 minutos do primeiro tempo.

 

 

 
CRUZEIRO: Fábio; Marquinhos Paraná, Espinoza, Thiago Heleno e Jonathan (Apodi); Fabrício, Ramires, Charles (Henrique) e Wagner; Guilherme (Marcinho) e Marcelo Moreno.

Técnico: Adílson Batista.
 

 
 

 

BOCA JUNIORS: Caranta; Maidana, Cáceres, Morel Rodriguez e Monzón; Vargas (Ledesma), Battaglia, Dátolo (Gonzalez) e Riquelme; Palácio e Palermo (Boselli).

Técnico: Carlos Ischia.

 

 

Fernand koda

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Futebol : Cruzeiro X Boca Juniors – 07/05/2008 – Comentário

A Final antecipada da Libertadores ? (o jogo é quarta – 07/05/2008).

Será a segunda partida das oitavas-de-finais da Libertadores da América/2008.

O Cruzeiro está em busca do 3º. Titulo. O Boca Juniors o 7º. O Boca é o atual campeão.

HISTÓRIA DOS CONFRONTOS ENTRE CRUZEIRO E BOCA JUNIORS

A Historia dos confrontos conta com 13 jogos. O Cruzeiro ganhou 6, empatou 3 e perdeu 4. Marcou 15 vezes e levou 12 gols.

Na Libertadores da América, o histórico ainda é favorável ao CRUZEIRO, com 6 jogos, sendo 3 vitorias, 2 derrotas e 1 empate.

O primeiro jogo entre eles foi em amistoso disputado em 1º de maio de 1968, no Mineirão. O Cruzeiro de Raul, Piazza e Tostão venceram por 3 x 2. Evaldo (2) e Tostão marcaram os gols celestes. Madurga e Rattin descontaram para os argentinos.

Nove anos depois, as equipes voltaram a se enfrentar, desta vez pela final da Copa Libertadores de 1977. A partir de então o equilíbrio passou a ser a marca dos confrontos mata-mata entre CRUZEIRO e Boca. Há 31 anos, o time celeste defendia o título de 1976 com Raul, Nelinho e Joãozinho contra a equipe do goleiro Gatti.

Os argentinos venceram o jogo de ida, em 6 de setembro de 1977, por 1 x 0, gol de Veglio na La Bombonera. Cinco dias depois, o Cruzeiro devolveu o placar no Mineirão, através de Nelinho. A partida extra, foi disputada em Montevidéu, no dia 14 de setembro, e terminou em 0 x 0. Nos pênaltis, o Boca fez 5 x 4 e conquistou a Libertadores pela primeira vez.

O outro encontro em mata-mata entre as equipes foi nas quartas-de-final da Supercopa de 1996. Era o Cruzeiro de Nonato e Palhinha contra o Boca de Navarro Montoya e Basualdo. Em 17 de outubro, houve empate sem gols no jogo de ida, no Mineirão.

Em 23 de outubro de 1996, Paulinho abriu o placar para o Cruzeiro na La Bombonera e Cedres empatou. A decisão mais uma vez foi para os pênaltis. Com Dida defendendo a cobrança de Pompei, o time celeste levou a melhor por 7 x 6 e passou adiante na Supercopa.

Em outras duas oportunidades, Cruzeiro e Boca Juniors se encontraram em fases preliminares de torneios sul-americanos. O mais marcante para os torcedores celestes foi na Libertadores de 1994, em que o grupo 2 reuniu brasileiros e argentinos. A chave contava ainda com Palmeiras e Vélez Sarsfield. No jogo do turno, em 16 de março, o Cruzeiro impôs ao Boca uma rara derrota na La Bombonera em Libertadores, por 2 x 1. Paulo Roberto e Roberto Gaúcho abriram a vantagem e Beto Acosta diminuiu.

Na última rodada, em 6 de abril, o jogo no Mineirão decidiria qual dos dois seguiria em frente. Martinez abriu o placar para o Boca e o Cruzeiro partiu para a virada. Luiz Fernando empatou. Ronaldo (o fenômeno), que despontava para o futebol, arrancou desde a intermediária e marcou um golaço para garantir a Raposa na segunda fase e eliminar o Boca Juniors.

O penúltimo embate aconteceu no estágio inicial da Supercopa de 1997. Em 3 de setembro, os argentinos venceram no La Bombonera, por 1 x 0, gol de Bermudez. A partida de volta foi disputada em 23 de outubro. Com poucas chances de passar adiante, o Boca foi a campo com um time reserva. O torcedor celeste teve a chance de ver no Mineirão o goleiro Abbondanzieri, hoje no Getafe, da Espanha, e o meia Riquelme, que será adversário do Cruzeiro nos próximos dias. Naquele dia, deu Cruzeiro: 2 x 1.

Houve outras duas partidas na história do confronto. Em 1985, o Cruzeiro venceu por 2 x 0, no Torneio de 20 ano do Mineirão. O time celeste também bateu o River Plate e ficou com a taça. Em 1992, Cruzeiro e Boca Juniors decidiram a Copa Master, disputada em quadrangular com Racing e Olímpia na Argentina. O Boca venceu por 2 x 1 e foi campeão.

O CONFRONTO DAS OITAVAS

A partida foi agendada para acontecer em 07/05/2008, as 19:10, com transmissão ao vivo do canal pago Sport TV (39).

O Cruzeiro terá uma difícil missão na quarta-feira pela Copa Santander Libertadores. O time celeste precisa vencer o Boca Juniors para chegar às quartas-de-final da competição, com o placar de 1 X 0. A decisão será por pênaltis se o jogo terminar em 2 X 1 para o Cruzeiro. Outro placar para classificar o Cruzeiro precisa ter uma diferença de pelo menos 2 Gols.

Para alcançar seu objetivo, a Raposa conta com um excelente aproveitamento como mandante nesta edição do torneio, além da presença da china azul.

A equipe estrelada venceu as 4 partidas que disputou em seus domínios pelo torneio continental. Nestes compromissos, o Cruzeiro balançou as redes 12 vezes, média de três gols por jogo. Já a defesa sofreu apenas dois gols ou 0,5 a cada 90 minutos.

O Cruzeiro, inclusive, anotou três tentos em todas as partidas como mandante. Na primeira fase, o time venceu o Cerro Porteño no dia 30 de janeiro por 3 x 1, no Mineirão, com gols do volante Ramires (2) e do atacante Marcelo Moreno.

Na fase de grupos, a Raposa venceu os três desafios em casa. No 13 de fevereiro, derrotou o Real Potosi por 3 x 0, com gols de Ramires, Marcelo Moreno e do atacante Guilherme. Esses três atletas voltaram a marcar em 4 de março, para construir um novo 3 x 0 no Mineirão, desta vez em cima do Caracas.

Já no dia 3 de abril, a equipe mandou a partida contra o San Lorenzo para o estádio Ipatingão, já que um festival Axé Brasil seria realizado no Mineirão. Com o apoio da torcida celeste do Vale do Aço, o Cruzeiro confirmou o fator campo e ganhou por 3 x 1, com gols de Marcelo Moreno (2) e do meia Wagner.

Além do retrospecto positivo, o campeão da Tríplice Coroa conta com apoio da china azul, que tem dado show nos estádios. Nas quatro partidas do time como mandante na Libertadores, a média de público é de 31.537 pagantes por confronto. Considerando apenas os três jogos do Mineirão, o número sobe para 36.807 por jogo. Para o jogo contra o Boca Juniors foi colocado a venda 50.000 ingressos, custando de R$ 5,00 a R$ 35,00 reais.

Por conta disso, os atletas equipe vão receber total apoio de sua torcida. Em entrevistas coletas, jogadores titulares dizem que em Buenos Aires a equipe não rendeu bem e não conseguiu fazer uma grande partida, mas fizeram um gol importante. A motivação de jogar em casa e ainda curti a ressaca do Titulo Mineiro é um fator de peso para o time conquistar a vitória.

O BOCA JUNIORS

O Boca Juniors vem motivado pelo fato de ter ganhado o clássico regional diante do River Plate por 1 X 0, jogo valido pelo Torneio Clausura (primeiro turno do campeonato Argentino).

BUENOS AIRES – O treinador do Boca Juniors, Carlos Ischia, em entrevista ao canal a cabo argentino de TyC Sports, afirmou que seu time vem para ganhar, caso não queiram ver comprometida o acesso as quartas-de-finais da Copa Santander Libertadores.

 Ele disse : “No importa el resultado de la ida, hay que ganar”. Boca tiene que ir con el pensamiento de ganar en Brasil. porque si uno va con la idea de que sirve el empate puede pasarlo mal. Lo mismo si hubiésemos ganado 3-0 o 4-0 en la ida, podríamos haber pensado que teníamos la clasificacion asegurada y nos hubieramos equivocado”.

Cabe agora, aos jogadores do Cruzeiro, valorizarem a camisa sagrada que utilizam e mostras a que vieram, mandando o time do Boca Juniors, para o mesmo local que mandamos ontem, o saudoso Clube Atlético Mineiro, chorar e, silencio.

FICHA TÉCNICA

BOCA JUNIORS X CRUZEIRO

Local: Estádio Magalhães Pinto – Mineirão, em Belo Horizonte/MG
Data: 7 de maio de 2008, quarta-feira
Horário: 19h10 (horário de Brasília)
Árbitro: Carlos Chandía (CHI)
Assistentes: Cristian Julio e Julio Díaz (CHI)

Transmissão : Sport TV – Canal 39 – Cabo

 

 

 

 

BOCA JUNIORS: Caranta; Gomzáles, Maidana,.Cáceres e Ibarra; Ledesma, Vargas, Riquelme e Dátolo; Palácio e Martín Palermo
Técnico: Carlso Ischia

CRUZEIRO: Fábio; Marquinhos Paraná, Thiago Heleno, Espinoza e Jadílson; Henrique, Ramires, Charles e Wagner; Marcelo Moreno e Guilherme
Técnico: Adílson Batista

Até a quinta. Obrigado pela a atenção. O meu palpite é 3 X 0 (para nós).

Fernand koda

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Conmebol divulga a decisão sobre os tumultos do jogo Cruzeiro X Boca Juniors – 30/04/2008.

A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) divulgou a sua decisão sobre o fato ocorrido no jogo Cruzeiro X Boca Juniors, no Estádio La Bombonera, em Buenos Aires. Ao fim da partida o assistente Pablo Fandiño (URU), foi atingido por um objeto, atirado pela torcida do Boca, que forçou o encerramento da partida antes do final dos acréscimos, pelo árbitro da partida, Jorge Larrionda (URU).

O juiz relatou em sua súmula o incidente e nela constou a agressão ao bandeirinha, citando ainda que a partida foi suspensa (e não encerrada).

A Conmebol multou o Boca Juniors em U$ 30.000,00 (trinta mil dólares) e retirou do clube argentino o mando de campo, para todas as partidas que vier a disputar na competição, caso se classifique diante do Cruzeiro, no dia 07/05/2008, em pleno Mineirão lotado.

Porém, para infelicidade do Cruzeiro, manteve o resultado da ultima partida, a qual ganhou por 2 X 1 (partida de ida da Copa Santander Libertadores).

Restará ao Cruzeiro fazer a sua parte ganhar a partida.

Fernand Koda

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Cruzeiro entra com recurso para tomar pontos do Boca Juniors

Notícias de ultima hora do Cruzeiro Esporte Clube :

Departamento jurídico do Cruzeiro, encaminhara, nesta sexta-feira, recurso à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para pedir uma punição ao Boca Juniors, em cujo estádio, o La Bombonera, foi atirado um objeto que atingiu o assistente Pablo Fandiño (URU), o que forçou o encerramento da partida antes do final dos acréscimos.

O árbitro da partida, Jorge Larrionda (URU), relatou em sua súmula o incidente e nela constou a agressão ao bandeirinha, citando ainda que a partida foi suspensa (e não encerrada).

Caso a Conmebol aceite a solicitação do Cruzeiro, o clube pode ser nomeado como o vencedor da partida de ida das oitavas-de-final da Libertadores, com o placar de 3 X 0. Isso é exatamente o que prevê o regulamento da competição e que já foi aplicada em outro jogo da Copa Santander Libertadores, ano passado, entre o Cruzeiro X Penhãrol, que também não foi terminada (no estádio do Penhãrol).

Há outras punições previstas como, perda de mando de campo ou multa.
 O Cruzeiro ainda aguarda a divulgação da súmula do jogo para que possa fundamentar nela, o recurso que será impetrado.

Fernand Koda

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Retrospecto do Jogo – Cruzeiro 1 X Boca Juniors 2 – 30/04/2008.

Cruzeiro X Boca Juniors – La Bombonera/2008 – 30/04/2008. Resenha do Jogo (Resumo).

De duas uma, ou o técnico (novato) Adílson Batista é o novo gênio do futebol brasileiro, em armação tática, ou é tão inocente que não consegue interpretar regras básicas do futebol.

De quem foi a culpa da derrota ? Inicialmente dos jogadores, mas a meu ver o técnico escalou o time de forma totalmente errada. Fabrício vinha de contusão e a vaga era do Jadilson, que teve boa participação no jogo contra o Galo e vem em ascensão, apóia muito bem o ataque. Jadilson melhorou sensivelmente o resultado de seus cruzamentos, que antes não conseguia acertar o cento da área adversária. Evoluiu nos últimos 4 jogos. E olha que não fui fã de seu futebol.

Ainda não entendi porque ele não escalou um time semelhante ao que goleou o Atlético no domingo. Também não ficou muito claro porque Ramires, que tem forte característica de armador e atacante, foi deslocado para a lateral direita.

O time criou espaços para que Riquelme e Gonzales aproveitassem da nervosia da defesa cruzeirense e trazesse perigo para o gol de Fábio.

Ficou evidente que os jovens jogadores cruzeirenses sentiram as hostilidades da torcida do Boca. Faltou experiência e comando na equipe para que fizessem a filosofia básica de tocar a bola. Wagner, onde você esteve ? Houve muitos erros de passes.

Mas com todas as dificuldades encontradas, o saldo foi positivo e uma vitoria simples ou placar superior com diferença de 2 gols nos dará a classificação em Belo Horizonte, 7 de maio de 2008. Local Mineirão.

Recado ao Guilherme. Amigo, você é um craque. Assumi suas características. Marcinho, você está abaixo da critica. Fabrício, aprecio o teu futebol, mas você não estava em forma suficiente para este jogo. Aí você vai e marca aquele gol salvador. O que posso te responder ? Futebol é assim. Parabenizou os jogadores, mas acho que faltou a cada um deles, o sentimento de superação, que os permitisse ir além do fraco time do Boca Juniors.

Estou ainda com o Tecnico Adílson Batista, solidário em suas atitudes, mas acho que precisa rever a forma e a armação do time para os proximos jogos. Credito a ele a derrota do Cruzeiro para o Boca Juniors, nesta noite.

Para completar, o Juizão deixou de dar um pênalti claríssimo para o  Cruzeiro, no primeiro tempo, quando ainda estava 1 X 0 para o Boca. O Segundo gol do Boca, marcado por Dátolo, o mesmo recebeu a bola em condição de impedimento, não marcado. Vamos deixar o choro para lá.

Boca Juniors 2, Cruzeiro 1 (placa justo).

FICHA TÉCNICA FINAL

Público: não informado
Renda: não informada
Gols: Riquelme, aos 6 min do primeiro tempo; Dátolo, aos 19 min, e Fabrício, aos 32 min do segundo tempo.

Boca Juniors
Caranta; González, Maidana, Cáceres e Monzón; Vargas (Chávez), Battaglia, Dátolo (Ledesma) e Riquelme; Palácio e Palermo
Técnico: Carlos Ischia

Cruzeiro
Fábio; Charles, Thiago Heleno, Espinoza e Marquinhos Paraná; Henrique, Fabrício, Ramires e Wagner (Marcinho); Guilherme (Jonathan) e Marcelo Moreno
Técnico: Adilson Batista

Cartões amarelos: Henrique, Wagner e Jonathan (Cruzeiro); Vargas (Boca Juniors)

Fernand koda

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Futebol : Cruzeiro X Boca Juniors (e não o contrário) – 30/04/2008

A Final antecipada da Libertadores ? (o jogo é hoje) :

Hoje é dia do primeiro jogo das oitavas-de-finais da Libertadores da América/2008.

O Cruzeiro é meu favorito, mas quem está jogando em casa, com total vantagem que o mando de campo pode oferecer, é o Boca. Apesar da fase ruim pela qual esta passando, não é preciso lembrar que o Boca Juniors é o atual campeão da competição e existe o tabu de ter perdido apenas para 3 times brasileiros, em seu estádio, o La Bombonera (Cruzeiro, Santos e Paysandu).

O Cruzeiro já ganhou 2 vezes a Libertadores da América, o Boca juniors 6.

O Cruzeiro’ leva vantagem no quesito animação. O time da Toca da Raposa goleou o time da cidade de Vespasiano/MG, Clube Atlético Mineiro por 5 x 0 (placar inédito entre os 2 clubes, no campeonato mineiro).

O austral do Boca Juniors não está lá dos melhores. O time vem de derrota no torneio Clausura (Campeonato Argentino), para o San Lorenzo, por 1 X 0, no estádio Nuevo Gasómetro. Na Copa Libertadores só classificou para as oitavas-de-final com uma combinação de resultados. O Cruzeiro foi líder do seu grupo e pode aproveitar essa situação que o Boca Juniors está passando.

A historia dos confrontos entre os 2 times, o Cruzeiro leva a melhor. Em 12 partidas disputas, o Cruzeiro ganhou 6, empatou 3 e perdeu 3. Marcou 14 vezes e levou 10 gols.

Na Libertadores da América, o histórico ainda é favorável ao Cruzeiro, com 5 jogos, sendo 3 vitorias,  1 empate e uma derrota.

Com relação ao jogo, que acontece hoje as 17:40, com transmissão ao vivo do canal pago Sport TV (39), é preciso acompanhar de perto o time do Boca, e atenção para os jogadores Palermo (atacante), Palácio (atacante) e Riquelme (armador).

O Cruzeiro poderia começar jogando, sem esquema especial de marcação homem-a-homem e optar por marcação por zona (quem estiver mais perto). É imprescindível que os jogadores entendam que o estádio La Bombonera, apesar de ser o campo do Boca e sua fiel torcida estar presente, em peso, incentivando o clube, essa torcida não entra em campo. Se o Cruzeiro conseguir conter o Boca em seu campo, no segundo tempo a agitação da torcida pode funcionar a seu favor.

Não podemos deixar o jogo caminhar por partida muito truncada e com faltas excessivas, que poderão facilmente levar jogadores a receberem cartões amarelos e vermelhos. Lembrando que na Copa Libertadores os cartões amarelos (no jogo seguinte) são convertidos em multa e não ha acumulidades.

O trio de arbitragem é uruguaio. Deve-se Evitar faltas bobas e discussão com o juiz disciplinador, o uruguaio Jorge Larrionda, conhecido por deixar o jogo correr mais solto (sem marcar falatas simpes) e puni com cartões, faltas violentas.

O Cruzeiro vai precisar ter paciência e jogar no erro do Boca Juniors, que virá para cima, fazer o seu resultado e que vai sempre precisar subir ao ataque. Não deve jogar atrás demais e o modelo mais adequado seria algo parecido com o 4x4x2. Explorar as laterais, tocar bem a bola e realizar jogadas com viradas rápidas  de lado do campo, para confundir a defesa adversária e contar com os cruzamentos de Jadilson e lançamentos de Guilherme, para a entrada vinda de trás, ora com Wagner, ora com Marcelo Moreno e ora com Ramires.

No último jogo do Boca  (com o San Lorenzo, perdendo por 1 X 0), o técnico Carlos Ischia poupou vários titulares já pensando no duelo contra o Cruzeiro e no clássico contra o River Plate, no próximo domingo. Os laterais Álvaro González, Ibarra e Morel Rodríguez, o zagueiro Gabriel Paletta, o volante Sebastián Bataglia e os meias Jesús Dátolo e Riquelme não entraram em campo, naquele jogo.

É preciso marcar fora de casa, mesmo sabendo que a regra do Copa Libertadores é diferente da Copa do Brasil, afinal é melhor ter folgas e mais segurança quando jogarmos com o Boca, em Belo Horizonte (jogo da volta).

FICHATÉCNICA

BOCA JUNIORS X CRUZEIRO

Local: Estádio La Bombonera, em Buenos Aires (ARG)
Data: 30 de abril de 2008, quarta-feira
Horário: 17h40 (horário de Brasília)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Assistentes: Pablo Fandiño (URU) e Miguel Nievas (URU)

BOCA JUNIORS: Caranta; Gomzáles, Maidana,.Cáceres e Ibarra; Ledesma, Vargas, Riquelme e Dátolo; Palácio e Martín Palermo
Técnico: Carlso Ischia

CRUZEIRO: Fábio; Marquinhos Paraná, Thiago Heleno, Espinoza e Jadílson; Henrique, Ramires, Charles e Wagner; Marcelo Moreno e Guilherme
Técnico: Adílson Batista

 Por enquanto é só. Obrigado e até a próxima. O meu palpite é 2 X 0 (para nós).

Fernand koda

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